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Airbus A330 foi uma escolha pessoal do Papa para vir ao Brasil

Francisco não queria um equipamento diferente do qual a Alitalia já usa para seus voos para o Rio de Janeiro e recusou o Boeing 777 oferecido pela empresa

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Leilão acontecerá no dia 17 de novembro Fotos: RM Sotheby’s/Divulgação

Não, o Papa Francisco não é um especialista em aviação e nem quis analisar tecnicamente os tipos de aeronaves que estavam disponíveis para que ele viesse ao Brasil. Mas a escolha do pontífice pelo Airbus A330 para cumprir o voo entre Roma e Rio de Janeiro se deu por uma razão bem simples: ele queria voar no mesmo equipamento que normalmente já faz a mesma rota comercial da companhia Alitalia. A empresa aérea ofereceu o Boeing 777, considerado o melhor de sua frota, mas o Papa recusou, assim como o quarto especial que a Alitalia geralmente prepara aos Papas nos aviões.

 

Acostumado a viajar apenas em classe econômica, Francisco já considera um luxo desnecessário a poltrona da primeira classe, mas a pedido da Alitalia, é lá que Francisco se acomodou.


A pedido de Francisco, o Vaticano escreveu uma carta à companhia para que o voo partisse do Aeroporto Internacional de Fiumicino - de onde saem os voos de Roma para o Brasil - e não da Base Aérea de Ciampino, um aeroporto de menor movimento e de onde decolam os voos de autoridades. Segundo a imprensa italiana, o Papa não quis alterar a rotina do aeroporto e, com isso, acabar atrasando voos de passageiros que nada tinham com a logística da viagem papal.

 

O voo AZ 4000 decolou durante a madrugada de Roma com previsão de pouso no Galeão às 16h. Durante as 12 horas de voo, ele deve atender os 69 jornalistas de 12 países que também estão no avião cobrindo a viagem. Francisco foi o último passageiro a embarcar no Airbus, que decolou de Roma levando 105 pessoas.   

 

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