A ofensiva começou concentrada nos modelos utilitários de 125 cm³ e agora vai se espalhando por outros segmentos e categorias, como a Kahena 250 Dual Top. O novo modelo vai chegar ao mercado ainda este mês e se encaixa na categoria das motos 'produzidas' no Brasil, com algumas peças nacionais e outras desenvolvidas especialmente para o modelo, conforme especificações da própria Kahena, que está instalada no bairro paulistano do Tatuapé.
Tempo
Segundo a montadora, que já produziu a motossauro Kahena 1600 - equipada com o tradicional motor Volkswagem refrigerado a ar e que foi exportada até para o Japão -, foram gastos 15 meses no projeto, desenvolvimento e testes para adaptação do novo modelo, para atender o gosto do mercado nacional. A marca já comercializa modelos utilitários de 125 cm³ e agora dá o salto para o segmento das 250 cm³, com a Dual Top, que chega com requintes mecânicos.
O motor não é o clássico monocilindro e nem um dois cilindros em V. Trata-se de um coração com dois cilindros paralelos, com refrigeração a ar. Para acompanhar, a alimentação também é feita com dois carburadores, e a exaustão, com dois longos escapamentos de saída baixa. Um de cada lado da motocicleta, cobertos por uma capa de proteção cromada, equipada com furinhos, ao melhor estilo ralador de queijo. O propulsor, do tipo quatro tempos, está equipado com partida elétrica e desenvolve 19,8 cv a 8.400 rpm.
Visual
A nova Kahena 250 Dual Top vem com suspensão dianteira hidraúlica invertida Upside Down.
O farol é redondo, como nas motos dos anos 1970, assim como o painel, com instrumentos arredondados de fundo branco. Estão presentes o velocímetro, conta-giros, marcadores de combustível e de marcha engatada, além de dois hodômetros. A lanterna traseira é envolvente e conta com duas lâmpadas.
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