A Kasinski tem fábrica em Manaus e utiliza tecnologia coreana Hyosung, entre outras. Depois de uma reestruturação administrativa, iniciou a expansão da rede e lançamentos de novos modelos, como as utilitárias Way 125 e Seta 150, além da esportiva GT-R 250. Porém, o modelo Comet 250, uma naked, com motor de dois cilindros em V, e agora denominada Phase 2, ainda é uma das estrelas da companhia. A Comet impressiona pelo porte e disputa o mesmo segmento da Honda Twister 250 e Yamaha Fazer 250, por exemplo.
Porte
O motor de dois cilindros em V, inclinados a 75 graus, refrigerado a ar e óleo, ao contrário das concorrentes, com apenas um cilindro, exigiu quadro mais encorpado. Aliás, o mesmo quadro é utilizado na irmã maior, Comet 650, igualmente com motor de dois cilindros em V, mas motor de 650 cm³, e tecnologia japonesa da Suzuki.
O porte maior impõe respeito, mas o motor precisa corresponder. Neste quesito, os dois cilindros em V, alimentados por dois carburadores, fazem a diferença. É a moto 250 mais potente do mercado, com 32,5 cv a 10.000 rpm declarados pela montadora. A Kasinski Comet também faz justiça ao "cometa" do nome. Acelera e retoma de forma vigorosa e prazerosa, com números declarados em ficha técnica consideravelmente superiores aos da concorrência, apesar de a cavalaria, na prática, parecer ligeiramente otimista.
Andando
A ergonomia de pilotagem é um pouco mais esportiva, com o corpo levemente inclinado para a frente e as pedaleiras mais recuadas. Com isso, os ângulos de inclinação nas curvas podem ser mais acentuados, ajudados pelo escape de saída lateral, que fica inclinado para não raspar, e pelas rodas de liga leve, aros de 17 polegadas, com pneus sem câmara 110/70 na dianteira e 150/70 na traseira e suspensão dianteira invertida, com tubos de 41 mm de diâmetro e 120 mm de curso.
A suspensão traseira é do tipo mono, igualmente com 120 mm de curso, e com possibilidade de regulagens. Os freios correspondem ao conjunto.
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