Vrum

Prático

Scooter urbano Yamaha NMax 160 traz mordomias para encarar o trânsito

As rodas de liga leve têm aros de 13 polegadas de diâmetro - Foto: Stephan Sólon/Yamaha/DivulgaçãoMogi Guaçu/SP - O scooter Nmax 160 chega ao mercado nacional como o mais novo integrante da família Yamaha Max, que já tem o sofisticado foguete TMax 530. Com pretensões mais realistas e urbanas, o NMax 160 tem várias mordomias para encarar o complicado trânsito das cidades, como alternativa em substituição ao automóvel para uma parcela da população que não abre mão da praticidade, mas exige um certo estilo para se diferenciar, além de ser capaz de bancar a escolha sem bufar. Para tanto, o NMax 160 conta, entre outros equipamentos, com um truque de engenharia no motor.

Para ganhar fôlego ou torque em baixos giros, situação comum, mas muito bem-vinda no constante para e anda dos deslocamentos urbanos, e ao mesmo tempo dispor de potência em rotações mais elevadas, circunstância exigida em altas velocidades, o motor conta, pela primeira vez no mundo em um scooter, com sistema de controle de abertura variável das válvulas. Mecanismo, que, embora de maneira mais simplificada, adota o mesmo princípio já usado em alguns automóveis, que permite melhor desempenho tanto nas retomadas em uso utilitário quanto mais esportivo.

O motor fornece 15,1cv de potência e 1,47kgfm de torque. O espaço sob o banco comporta um capacete fechado - Foto: Stephan Sólon/Yamaha/DivulgaçãoRESPIRAÇÃO A mágica para um pequeno motor de um cilindro e 155,09cm³ consiste em alterar o tempo de abertura das válvulas (por meio de dispositivo móvel elétrico), adequando a “respiração” conforme a necessidade. Assim, até 5.000rpm as válvulas funcionam em um ritmo, privilegiando a força. Acima disso, as válvulas atuam com tempo de abertura diferente, favorecendo a potência. O motor conta ainda com refrigeração líquida, radiador disposto lateralmente, injeção eletrônica, potência máxima de 15,1cv a 8.000rpm e torque de 1,47kgfm a 6.000rpm.

O conjunto mecânico fica acoplado ao câmbio automático do tipo CVT, que é contínuo, facilitando bastante a pilotagem. Para ajudar na tarefa, o painel, totalmente digital, conta com computador de bordo, além da função ECO, que indica uma pilotagem econômica, e uma luzinha de alerta para a hora de troca de óleo e das correias do câmbio.
Outra mordomia fundamental nos urbanos scooters também está presente no NMax 160. O porta-malas sob o banco tem capacidade para 25 litros e também acomoda um capacete do tipo fechado.

Painel digital indica pilotagem econômica, alerta para a hora de troca de óleo e das correias do câmbio - Foto: Stephan Sólon/Yamaha/DivulgaçãoANDANDO O estilo mais esportivo da família Max, entretanto, impôs algumas restrições. Por causa de uma arquitetura de quadro com tubos elevados, o NMax 160 tem vão central bastante alto, que dificulta o embarque e desembarque, corriqueiro no uso urbano. Dessa forma, a posição de pilotagem deixa as pernas e pés separados, postura típica das motos, embora apoiados em longas plataformas. Por outro lado, conta com tanque de combustível com capacidade para 6,6 litros, com bocal de fácil acesso, que permite o abastecimento sem descer, também como nas motos.

Outra comodidade está no confortável banco, com posição de garupa discretamente elevada, que garante mais espaço e visibilidade. Porém, as rodas com aros de apenas 13 polegadas de diâmetro deixam o conjunto mais vulnerável nas irregularidades do piso. Para compensar, os freios têm ABS de série, com discos de 230mm nas duas rodas.
A suspensão dianteira tem 100mm de curso e a traseira, com duplo amortecedor, 90mm de curso. A iluminação é com LED. O NMax 160 chega em maio, com preço sugerido de R$ 11.390, nas cores cinza-fosco (sólida), branco e vermelho metálicos.

O jornalista viajou a convite da Yamaha
.