Vrum

Triumph Street Triple S 765 chega reformulada, a partir de R$ 41.500

O escape é curto e baixo, centralizando as massas - Foto: Mario Villaescusa/Triumph/Divulgação
A marca inglesa Triumph modernizou o modelo Street Triple com uma profunda reformulação no motor, que saltou dos antigos 675cm³ de cilindrada para 765cm³, resultando em mais potência e torque. São duas versões disponíveis: a RS é a mais sofisticada, com requintes de acabamento como painel com tela TFT (de alta definição de imagem), além de eletrônica e suspensão traseira Ohlins que dão desempenho quase de pista; e a S, considerada de entrada, mais versátil e urbana, justificando o nome Street.


O sobrenome Triple é em alusão à arquitetura de motor, com três cilindros em linha, que virou uma espécie de marca registrada da montadora, que está oficialmente instalada no Brasil, com fábrica em Manaus. O novo propulsor, herdado da esportiva Daytona, ganhou cerca de 80 modificações e fornece 113cv de potência a 11.250rpm, contra os 85cv da versão anterior. O torque, ou a “musculatura”, também foi aumentado e atinge 7,45Kgfm a 9.100 rpm. Este mesmo motor, devidamente preparado, vai equipar todas as motos do mundial de motovelocidade, na categoria Moto2, em 2019.

VERSÃO
O modelo Street Triple S tem painel com tela digital em LCD, com o conta-giros analógico em formato tradicional, arredondado, além de indicador de marcha e computador de bordo. A eletrônica é mais resumida em relação à versão RS, que tem cinco mapas de motor, incluindo um programável com quickshifter. A versão S conta com dois modos de condução, Rain (para chuva ou pisos escorregadios, com entrega de potência mais progressiva) e Road (com aproveitamento de toda a cavalaria e torque) mantendo o controle de tração e o acelerador eletrônico.

Painel tem tela digital e conta-giros analógico, com formato tradicional, arredondado - Foto: Mario Villaescusa/Triumph/Divulgação
O acabamento também é diferenciado em relação à versão RS, mas mantém o padrão elevado. O banco, com altura de 810mm em relação ao solo, tem o tradicional revestimento liso, sem costuras, que também está presente na versão RS.

Os espelhos retrovisores são fixados nos pontos usuais, enquanto na RS estão posicionados nas pontas do guidão, recurso estilístico que eleva a largura geral e reduz a mobilidade, ao contrário da versão S, que, por ser mais fina, proporciona maior agilidade no trânsito.

Os faróis saltados e assimétricos ficam destacados na dianteira - Foto: Mario Villaescusa/Triumph/Divulgação
ANDANDO Outra característica da Street Triple S é que a suspensão dianteira tem ângulo de fixação ligeiramente diferente (trail e cáster maiores), o que também contribui para maior versatilidade e conforto inclusive nas cidades. Na dianteira um conjunto Showa invertido com tubos de 41mm de diâmetro e 110mm de curso. Na traseira, suspensão do tipo mono, ancorada em robusta balança mono braço, com 124mm de curso e possibilidade de regulagem apenas na pré-carga.

O motor de três cilindros em linha fornece 113cv de potência e 7,45Kgfm de torque - Foto: Mario Villaescusa/Triumph/Divulgação
O motor “redondo”, com curva de torque mais plana, reage sem reclamar, mesmo em giros mais baixos, facilitando a pilotagem. A ergonomia deixa o piloto levemente inclinado, pronto para o ataque. Já a defesa, nos freios, com sistema ABS, tem dois discos de 310mm na dianteira com pinças Nissin e um na traseira com 210mm. O visual naked, com os dois faróis “esbugalhados” e micro carenagem, foi mantido, assim como o escape de saída curta e baixa e a traseira afilada. O tanque comporta 17,4 litros, e o peso a seco é de 166kg.
O preço sugerido é de R$ 41.500.

.