De Itu (SP)* - A Yamaha MT-07 foi lançada no Brasil em 2015, cerca de um ano depois de ser apresentada mundialmente. A segunda geração da naked, entretanto, já como modelo 2019, chegou praticamente de forma simultânea. As principais modernizações vieram no redesenho do banco em sua parte junto ao tanque, mais largo para apresentar melhor ergonomia e conforto, na suspensão dianteira, recalibrada para ganhar maior rigidez, na suspensão traseira, do tipo mono, que agora tem possibilidade de regulagem de retorno, além das nove de pré-carga já existentes.
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MESTRE A MT-07 faz parte da família MT, que significa Máster of Torque, ou mestre da força. Uma linha de motores que privilegia a força, ou o torque, com o artifício de um arranjo na movimentação dos pistãos batizada de “Crossplane”. Ao contrário do usual, os pistãos não funcionam um de cada vez, nem em par, mas um quase em seguida do outro (defasagem de 270 graus), proporcionando uma pegada sempre vigorosa. Esta mesma tecnologia é empregada nas motos de competição, como no modelo M1, que disputa o Mundial de MotoGP e na superesportiva R-1, por exemplo.
A MT-07 foi o primeiro modelo da linha MT a adotar a arquitetura de motor com dois cilindros em linha.
PILOTANDO A sensação de intimidade é imediata. Com banco a 805mm do chão e uma equação entre altura do guidão e pedaleiras que deixa o corpo mais relaxado e levemente inclinado para frente, a tarefa de acelerar passa a ser de explorar o motor e sua admirável capacidade de retomada. Desta forma, saídas de curva ou enfrentar o trânsito ficam facilitados. O painel fica bem destacado e tem visor totalmente digital, com iluminação em LED. Para ajudar na pilotagem, tem conta-giros em barra, com indicação de faixa de melhor aproveitamento do motor, função Eco e computador de bordo.
Na hora de brecar, dois discos na dianteira com 282mm de diâmetro e um na traseira com 245mm.
* Viajou a convite da Yamaha
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