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Fusão da nova geração

Modelo 2019 da Yamaha XTZ 250 Lander chegará ao mercado em janeiro

Ergonomia de pilotagem ficou mais confortável - Foto: Gustavo Epifânio/Yamaha/Divulgação 

De Campos do Jordão (SP) - Depois de uma década sem alterações significativas, a Yamaha Lander, de utilização mista, asfalto e terra, passa por uma completa metamorfose. A nova geração, que chega ao mercado em janeiro de 2019 ainda sem preço definido, também representa uma fusão com a Ténéré 250, que sai de linha. O visual foi nitidamente inspirado na “irmã” maior XT 660R, inclusive com novo tanque de combustível (que teve a capacidade aumentada de 11 para 13,6 litros), com tampa estilo aviação, além de abas laterais, novo conjunto de farol Full LED, protetores da suspensão e conjunto de para-lamas.


As mudanças também passam pelo banco, agora mais largo e em dois níveis (o que exigiu mudanças no quadro em tubos de aço), além de alças de apoio em alumínio para o passageiro. A nova ergonomia se completa com guidão em posição ligeiramente diferente, proporcionando maior conforto em jornadas mais longas. Esta configuração também visa suprir a ausência da Ténéré 250, porém, mais “asfaltíca”, inclusive com kit oficial de acessórios touring composto de para-brisa, bagageiro, bauleto e protetor de motor.
Tanque de combustível ganhou tampa estilo aviação e maior capacidade - Foto: Gustavo Epifânio/Yamaha/Divulgação
METAMORFOSE O painel digital foi modernizado e agora conta com o computador de bordo que indica consumo instantâneo e médio, além de conta-giros, relógio e as outras informações de praxe. A iluminação de LED também está presente na luz de posição, setas e lanterna traseira. O novo modelo ficou bem mais encorpado, mas conserva as rodas em aço com aro de 21 polegadas na dianteira e 18 na traseira, calçadas com pneus 80/90 e 120/80 respectivamente. Porém, a roda dianteira agora conta com freio ABS de série, com disco de 245mm e pinça de duplo pistão.

Freio dianteiro agora está equipado com sistema ABS - Foto: Gustavo Epifânio/Yamaha/Divulgação
A roda traseira, com disco de 203mm e pinça de único pistão, continua com acionamento convencional.

O conjunto ganhou eficiência, especialmente se comparado ao modelo anterior. Entretanto, a suspensão dianteira convencional (não invertida), com tubos de 41mm de diâmetro, ficou mais curta, passando de 240mm para 220mm, acompanhando a fusão entre asfalto e terra da Ténéré 250 e da “antiga” Lander, assim como o da suspensão traseira do tipo mono, com ajustes na compressão, que passou de 220mm para 204mm de curso.
Painel digital ficou mais completo, com o computador de bordo - Foto: Gustavo Epifânio/Yamaha/Divulgação
ANDANDO Com isso, o modelo ficou 5mm mais baixo. Pode parecer pouco, mas a tocada no asfalto mudou radicalmente. A nova Lander ficou mais confortável e “na mão”, inclusive para rodar em pé. Durante o trajeto de experimentação, também rodamos em estradas de terra entre os estados de São Paulo e Minas Gerais, através da espetacular Serra da Mantiqueira, em situações bem extremas e radicais.

Farol, luz de posição, setas e farolete são em LED - Foto: Gustavo Epifânio/Yamaha/Divulgação
O robusto propulsor flex de um cilindro, equipado com arrefecimento a ar e óleo e duas válvulas, foi mantido, porém ganhou nova injeção eletrônica, com injetor de 10 furos. Com 249,5cm³ de capacidade volumétrica, o propulsor fornece potências de 20,7cv (com gasolina) e 20,9cv (com etanol) a 8.000rpm e torque de 2,1kgfm (g/e). As retomadas permitem boa recuperação de velocidade sem utilizar tanto o câmbio de cinco marchas, mas o óleo agora recomendado é o semi-sintético 10W 40.

As cores são: azul, branco e preto.

 

* Viajou a convite da Yamaha

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