
As novas motocicletas completam 45 anos de Brasil, em constante evolução, mantendo uma característica. A CG se transformou no veículo mais vendido da história do Brasil, com cerca de 13 milhões de unidades comercializadas. Outra característica é que, desde seu lançamento, o modelo sempre ocupou a liderança de mercado, transformando-se também em uma espécie de utilitário, tanto nas cidades, quanto nos rincões do país. Um dos responsáveis pela trajetória é o motor. Maltratado, surrado e exigido sem complacência no dia a dia, foi sendo aperfeiçoado e hoje ostenta o volume de 160cm³.
MOTOR A robustez do motor foi mantida sem alterações e é comum aos modelos da nova geração. Tem um cilindro, exatos 162,7cm³, arrefecimento a ar, injeção eletrônica e comando de válvulas no cabeçote. Porém, os modelos CG 160 Fan, Cargo e Titan são flex, enquanto o modelo de entrada CG 160 Start só pode consumir gasolina. O motor flex entrega 15,1cv quando abastecido com etanol e 14,9cv somente com gasolina. Ambos a 8.000rpm. O torque máximo é de 1,54kgfm com etanol e 1,40kgfm com gasolina. Ambos a 7.000rpm. No caso da CG 160 Start, os números são os mesmos das versões flex quando abastecidas exclusivamente com gasolina.

FREIOS Os freios apresentam diferenças. A CG 160 Start está equipada com tambor de 130mm de diâmetro nas duas rodas. Os modelos Fan, Cargo e Titan contam com disco de 240mm e pinça de triplo pistão na dianteira. Porém, todas contam com o sistema CBS (Combined Braking System), que distribui a pressão da frenagem entre as duas rodas, incrementando a segurança. O mecanismo aciona automaticamente o pistão central da pinça dianteira, junto com o freio traseiro. Na Start, o sistema funciona com um cabo de freio extra que transfere parte da pressão da roda traseira para a dianteira.
