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RAINHAS DAS MONTANHAS

O Queens of the Mountain Off-Road Vintage reuniu motos clássicas em Macacos

Yamaha DT 180 - Foto: Fotos: Ângelo Savastano/Divulgação

 

O Queens of the Mountain Off-Road Vintage, suntuoso nome para reverenciar as motocicletas fabricadas até 1999 e que reinaram nas trilhas, montanhas e enduros, contou com o segundo encontro nacional, no Bar do Marcinho, em São Sebastião das Águas Claras (MG), distrito de Nova Lima, mais conhecido como Macacos. O bar, que fica praticamente dentro das trilhas, é um dos pontos de encontro dos praticantes do fora de estrada e fornece toda a infraestrutura, incluindo a sede do futuro Ecomuseu, que reunirá a memória do off-road nacional, que tem exatamente Macacos como berço.


O idealizador, Alexandre Diniz, pretende recriar o universo do trail das décadas de 1980 e 1990, promovendo encontro de praticantes, pilotos, simpatizantes, colecionadores e organizadores, com tema cultural, inclusive reconhecido pelo município de Nova Lima e seu distrito de Macacos, como patrimônio imaterial.

Yamaha WR 250 - Foto: Fotos: Ângelo Savastano/Divulgação

Yamaha DT 200 - Foto: Fotos: Ângelo Savastano/Divulgação

 

O nome Queens of the Mountain 2020 foi mantido, mesmo sendo realizado um ano depois, em função da pandemia. O evento reuniu antigos e novos praticantes, proporcionando troca de informações, conversas animadas com muitos “causos”, além de lojas de equipamentos, sorteio de brindes, comida mineira, música ao vivo e, principalmente as “velhas senhoras das montanhas”.

Kawasaki KDX 200 - Foto: Fotos: Ângelo Savastano/Divulgação

Aprillia RX 50 - Foto: Fotos: Ângelo Savastano/Divulgação


As motos restauradas de colecionadores e também em pleno uso realizaram um percurso mais leve pela região, para depois ficarem expostas. A ala das verdinhas Kawasaki KDX 200, objeto de desejo da época, foi uma das mais numerosas. As Yamaha DT 180, que impulsionaram as competições, cujo projeto completa 40 anos, também estiveram presente, assim como a DT 200 refrigerada a água. Ambas com motor do tipo dois tempos.

Montesa Cota de trail - Foto: Fotos: Ângelo Savastano/Divulgação

Honda XL 250R - Foto: Fotos: Ângelo Savastano/Divulgação


A Honda XL 250, nacional, com motor de um cilindro e quatro tempos, sem partida elétrica. Outro sucesso de época que marcou presença foi a Agrale 27.5, produzida no Rio Grande do Sul com tecnologia italiana da Cagiva. Outra italiana, a Aprilia RX “cinquentinha” também bateu ponto, junto com a Yamaha TT 125, derivada da streeet RX 125.

Agrale 27.5 - Foto: Fotos: Ângelo Savastano/Divulgação

Piloto mostra suas habilidades com a Kawasaki KDX - Foto: Fotos: Ângelo Savastano/Divulgação

 

Além delas, Yamahas YZ (cross) WR (enduro), XT (uso misto), Suzuki RM e RMX, o “dragster” espanhol Montesa H6 360 e a FBM (Fábrica Brasileira de Motocicletas) com tecnologia Zanella ano 1982, perfeitamente restaurada e com endereço certo.

Vai para o acervo do Ecomuseu Off-Road.
O encontro reuniu praticantes de off road em duas rodas com motos de diferentes marcas e modelos - Foto: Fotos: Ângelo Savastano/Divulgação

 

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