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GM do Brasil não será afetada pela crise

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Leilão acontecerá no dia 17 de novembro Fotos: RM Sotheby’s/Divulgação

Agência Estado

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel
Jorge, afirmou hoje que o impacto dos empréstimos de R$ 4 bilhões do
Banco do Brasil e de mais R$ 4 bilhões do governo do Estado de São Paulo
para as montadoras deverá ser mensurado daqui a três ou quatro semanas.
No caso específico da GM do Brasil, o ministro disse que a unidade da
montadora no País é uma das mais lucrativas no mundo e acredita que ela
não será afetada pela crise. "Eu acho que nem vai fechar unidade e nem
vai desempregar", afirmou. Segundo ele, a empresa não procurou o governo
em busca de ajuda ou empréstimo.

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Miguel Jorge reagiu com tranqüilidade aos anúncios de férias coletivas
realizados nas últimas semanas por algumas montadoras. "Férias coletivas
são uma saída bastante razoável para que a indústria ajuste sua
produção", disse, durante a 1ª Conferência Internacional sobre
Biocombustíveis. Ele avalia que os empregos nas montadoras serão
mantidos. "As férias coletivas sempre foram usadas pela indústria e não
devem ser consideradas indício de que a crise está afetando demais a
gente", destacou, chamando atenção para a alta produtividade da
indústria nos últimos anos.

Segundo ele, as montadoras não devem cortar investimentos no País. Ele
citou o caso de uma montadora, cujo nome não quis especificar, que teria
procurado o governo em busca de um empréstimo junto ao Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para poder dobrar a produção.
De acordo como o ministro, esse foi apenas um primeiro contato. Miguel
Jorge salientou a disposição do governo em avaliar o projeto.

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