O procedimento é simples e pode ser iniciado pelo site do Detran-MG (www.detrannet.mg.gov.br), onde há informações sobre como agir e que documentos são necessários. O primeiro passo é preencher e imprimir a ficha de cadastro e a guia de arrecadação (DAE), no valor de R$ 99,71. Para preencher a ficha, é necessário ter em mãos os dados do veículo como potência, cilindrada e até o número do chassi; além dos referentes à concessionária como razão social, endereço completo e CNPJ, o que pode ser fornecido no momento da compra. Já a guia até pode ser paga no posto do Banco Itaú, dentro do próprio Detran, mas a fila costuma ser grande e não é o ideal, pois, com antecedência, é possível quitá-la em qualquer banco credenciado: Banco do Brasil (ou o filiado Popular), Bradesco (ou o filiado Postal), Unibanco, HSBC, Itaú e Mercantil do Brasil.
Pronta essa primeira etapa, devem juntar-se à ficha impressa e comprovante de pagamento da taxa, os seguintes documentos: identidade e CPF (originais e fotocópias) ou CNPJ (caso de pessoa jurídica), primeira via da nota fiscal e decalque legível do chassi, que pode ser pedido na concessionária no momento de retirada do veículo.
Na fila
Em Belo Horizonte, o emplacamento é feito na unidade do Detran da Gameleira (Rua Miguel Gentil, 357) e, nas cidades do interior, nas delegacias de trânsito. O primeiro passo é pegar uma senha, logo na entrada, e aguardar a chamada por um dos guichês. Então, é apresentada a documentação e, automaticamente, é gerada a composição alfa-numérica da placa e o documento do veículo.
Dica: A compra das placas é livre e o ideal é que a encomenda seja feita no momento em que se chega ao Detran (há diversas lojas no entorno), pois sua confecção demora em torno de 40 minutos. O sistema dos despachantes é integrado ao do Detran e assim que é gerada a composição alfa-numérica da placa, eles têm acesso e já podem mandar fazê-las. Ao recebê-las, o dono do carro deve conferir atentamente, pois segundo os seladores costuma haver trocas de números que só são percebidos no momento da selagem. O preço varia bastante, mas o custo médio de placas com qualidade razoável é de R$ 50, o par.
Em uma manhã de quinta-feira, motorista acompanhada por Veículos levou três horas para realizar todo o serviço, tendo sido gastos R$ 221,09. Segundo funcionários que trabalham na selagem, no entanto, o início da semana é sempre mais tranquilo, sendo a sexta-feira o dia de maiores filas. Também é bom evitar as vésperas de feriados.
Lei
A Resolução 269/2008 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) estabelece que o veículo pode transitar sem placa apenas "do pátio da fábrica, da indústria encarroçadora ou concessionária e do posto alfandegário, ao órgão de trânsito do município de destino", desde que o motorista esteja portando a nota fiscal de compra e que a data de carimbo da nota seja anterior há 15 dias.
TAXAS
A taxa cobrada para o emplacamento é de R$ 99,71 e é obrigatório o pagamento do seguro obrigatório, que é proporcional à época do ano em que se comprou o veículo (data da nota fiscal). Em janeiro de 2009, era de R$ 93,87 para automóveis de passeio. Para um automóvel a ser emplacado este mês, cai para R$ 71,38 (tabela completa pode ser acessada pelo site www.dpvatseguro.com.br); sendo R$ 74,52 para picapes; R$ 195,26, motocicletas. O IPVA pode ser pago depois e é proporcional ao período do ano em que foi feita a compra. No documento impresso do carro, vêm descritos os novos prazos para o pagamento à vista ou do vencimento das três parcelas.
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