- Foto: Dodge/Divulgação O Dodge Durango demorou a vir para o Brasil, mas chega finalmente no ano que vem, segundo o caderno Vrum apurou. A importação da primeira geração foi até cogitada, lembrando que o modelo era baseado sobre a Dodge Dakota, que foi produzida entre 1998 e 2002 em Campo Largo, Paraná. Só que o modelo demorou e evoluiu até a terceira geração de 2010, que passou para as bandas dos crossovers, com base mecânica do Mercedes-Benz ML e Jeep Grand Cherokee. Ou seja, abandonou a construção de cabine sobre chassis para adotar monobloco. O porte é de cruzador de rodovias: 5,07metros de comprimento, 1,92m de largura e 1,80m de altura, sem falar no entre-eixos de 3,04m. Por dentro, espaço para sete ocupantes em três fileiras. Ou seja, uma proposta de carro maior que a Cherokee, mas que chegará abaixo dos R$ 150 mil.
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Em matéria de mecânica, o Durango virá com o conhecido Pentastar 3.6, que equipa além da Cherokee outros variados modelos do grupo, do Jeep Wrangler (que chega em breve com o novo motor) ao Chrysler Grand Caravan.
São 290cv de potência a 6.400rpm e 36kgfm de torque a 4.250rpm, administrados por câmbio automático de seis marchas de origem Mercedes-Benz. Lá fora ainda tem o Durango R/T, que traz um belo V8 5.7 Hemi de 360cv. O conjunto ainda engloba suspensões independentes em ambos os eixos, com multilink na traseira. Já que o negócio é asfalto, lá fora há opção de tração traseira ou integral.
O estilo é francamente agressivo, no que ajuda a grande grade treliçada em forma de trapézio, ladeada por faróis duplos envolventes. Os para-lamas são altos, ligados por suaves vincos laterais, o que dá ao Durango aquele ar de Dodge Charger superalimentado. A traseira é o ponto onde a ousadia dá lugar ao desenho tradicional de lanternas horizontalizadas, no que parece com o conservador Grand Cherokee.
- Foto: Marcello Oliveira/EM/D.A PRESS
AMENIDADES Como bom crossover, o lance do Durango é oferecer conforto.
O interior obedece aos novos critérios de acabamento da companhia. Segundo reportagem da revista Motor Trend de janeiro, o chefão da Fiat (atual dona da companhia americana), Sergio Marchionne, teria exigido acabamentos mais sofisticados na Chrysler. E eles estão lá: superfícies emborrachadas, arremates mais bem cuidados e atmosfera de maior requinte, deixando de lado os plásticos rígidos de antes.
O pacote de itens inclui ar-condicionado digital para duas zonas, bancos elétricos dianteiros aquecidos, sistema de som com central multimídia e entradas auxiliares. A segurança fica por conta de seis airbags (dianteiros, laterais e do tipo cortina para três fileiras), afora salvaguardas eletrônicas, que vão além dos controles dinâmicos de estabilidade e de tração e incluem sensores que detectam rolagem excessiva da carroceria – sempre um perigo em utilitários – e também controlam o rumo de um eventual trailer conectado ao carro. Além disso, o modelo pode ter detector de pontos cegos e também de ré, que denuncia a passagem de carros por trás em manobras de estacionamento. Coisas de criatura urbana. .