O consumidor pode economizar R$ 6 mil ao financiar um carro novo, se pesquisar as diferenças de custo entre os bancos, sem precisar aumentar o valor da entrada, nem encurtar o prazo de pagamento ou abrir mão de algum recurso do veículo. A constatação é de um levantamento da Proteste - Associação Brasileira de Defesa do Consumidor.
Segundo a associação, o preço à vista é sempre o mais baixo, mas em caso de parcelamento, nem sempre é vantajoso dar preferência ao veículo somente porque ele apresenta menor preço em relação à concorrência. É preciso pesquisar, ficar atento à taxa de juros e levantar o custo total das parcelas (CET).
Para o estudo, foi levantado o custo total do financiamento nos seis maiores bancos do país para quatro modelos de veículos 1.0. Em todos os casos, foi considerada uma entrada de 40%, mais o financiamento em 24 ou 48 meses.
Um Uno Vivace 1.0, que sai por R$ 30,7 mil à vista, se for financiado pela Caixa em 48 meses terá um CET de 15,11% ao ano, de modo que cada parcela fica em R$ 504. No Bradesco, o custo é de 30,64% ao ano, com parcelas de R$ 631 mensais. Com isso, o consumidor pagará, pela Caixa, um valor total de R$ 36,5 mil ao final de quatro anos. Já pelo Bradesco, o carro custará R$ 42,6 mil, uma diferença de R$ 6,1 mil.
Supermercados
A Proteste também contatou também que o consumidor mineiro pode economizar até R$ 1.103,11 por ano, nas compras de supermercados. De acordo com o estudo, a economia acontecerá caso a compra de mercadorias da cesta de produtos sem marca definida pela instituição, com 90 itens, seja feita no Supermercados BH da Av. Santos Dumont, 233, ao invés do Morini da Rua São Paulo.
No caso da cesta de produtos de marcas líderes de mercado, com 104 itens, a economia anual é um pouco menor: R$ 983,45. Essa economia ocorrerá se o consumidor escolher o Maxxi da Av. Afonso Vaz de Melo, 1.600, ao invés do Multimarket da Rua Gavião Peixoto, 34. A pesquisa completa, com os melhores preços por supermercado e região, está disponível para consulta no site www.proteste.org.br.