O jato que transportava o candidato à presidência Eduardo Campos e que caiu em Santos, no litoral de São Paulo, era da série 560 XLS %2b, uma versão atualizada do modelo e com capacidade para transportar até nove passageiros, mas a configuração mais usual para o modelo é de seis a oito lugares, privilegiando o conforto no transporte corporativo.
A Cessna utiliza neste modelo um par de propulsores turbofan Pratt & Whitney PW545C. A tripulação é formada por dois pilotos e a velocidade de cruzeiro é de 815 km/h. Com autonomia de voar 3.441 km, ele pode ir de São Paulo a Lima sem escalas. O valor estimado deste modelo no mercado de aeronaves seminovas é de aproximadamente US$ 8 milhões.
O avião de prefixo PR-AFA estava em situação regular, de acordo com o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB). Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), os certificados de aeronavegabilidade e a inspeção anual de manutenção estavam em dia.
O acidente
O jato pertence ao Grupo Andrade Empreendimentos e Participações, com sede em Ribeirão Preto, mas estava à disposição da comitiva de campanha do candidato Eduardo Campos. A tripulação arremeteu ao perceber que não conseguiria pousar na Base Aérea de Santos, no município do Guarujá, no litoral paulista e caiu logo em seguida. Além do político e seus assessores, morreram no acidente os dois pilotos, Geraldo M. P. da Cunha e Marcos Martins.
No Brasil, alguns famosos usam aviões da família Citation, da Cessna, como a cantora Ivete Sangalo e os cantores sertanejos Luan Santana e Gusttavo Lima.