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Vrum faz test-drive no carro elétrico compartilhado no Recife

Primeiro sistema de carros compartilhados no Brasil começa nesta segunda no Recife. Modelo ZD importado da fabricante chinesa Zhidou

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Vrum faz test-drive no carro elétrico compartilhado no Recife
Leilão acontecerá no dia 17 de novembro Fotos: RM Sotheby’s/Divulgação

Subcompacto tem câmbio automático e motor 1.0



Para quem vai aderir ao sistema de compartilhamento de carros elétricos (Car Sharing), que entra em operação nesta segunda-feira, precisa estar atento ao funcionamento do veículo, movido à bateria e não à combustão. O modelo ZD, importado da fabricante chinesa Zhidou, é automático. Talvez esta seja até uma oportunidade para quem está acostumado apenas com os câmbios manuais. O usuário também pode estranhar o silêncio absoluto do motor ao parar, por exemplo, em semáforos. A sensação é de que o veículo desligou-se sozinho.

 

A boa notícia é que o sistema é bastante simples e funciona basicamente com três botões: o de saída, o botão da ré e o neutro. "Para dar partida no carro, o motorista aperta o botão neutro, que fica no centro, e o de saída no lado direito, para só então acelerar. Caso precise engatar a ré, aperta novamente o neutro, em seguida o botão da ré no lado esquerdo, para então colocar o pé no acelerador novamente", explica Cidinha Gouveia, gerente de projetos do Porto Digital, empresa responsável pela implantação do Car Sharing. A dica, para quem não tem costume com automáticos, é não utilizar o pé esquerdo em hipótese alguma.

 

Dos três carros elétricos que estarão nas ruas do Bairro do Recife, o Vrum testou dois deles. O primeiro veículo, ao pisar no acelerador, teve saída fácil, enquanto no segundo automóvel o pedal do acelerador é mais travado. O peso do pedal do acelerador pode começar a ser indiferente à medida que o motorista sentir a resposta do carro.


 

A direção mecânica não é um grande problema, mesmo para quem está acostumado com a hidráulica. Por ser um modelo pequeno e leve, que acomoda apenas duas pessoas, as manobras podem ser realizadas sem dificuldade. Outro ponto avaliado pelo Vrum foi o desenvolvimento do motor 1.0 em viadutos e subidas íngremes de estacionamento. Apesar de perder um pouco a força, o modelo elétrico, em subidas, não difere dos carros 1.0 com motor à combustão (gasolina e álcool). O elétrico atinge velocidade máxima de 60km/h e a bateria tem capacidade para rodar até 100km.

 

A abertura das portas, bem como o travamento, é feita pelo aplicativo da Porto Leve, o mesmo utilizado para alugar as bicicletas compartilhadas. Já o espaço interno do veículo, apesar de confortável, peca por não ter lugar para colocar bolsas, pastas e objetos pessoais, caso o usuário necessite. O sistema de locação dos equipamentos será semelhante ao utilizado hoje em agências de aluguel de carros. O usuário terá que ser habilitado e deverá se cadastrar previamente no Porto Digital. Ele vai pagar uma taxa mensal de R$ 30, além de R$ 20 por corrida.