“Carro a álcool: você ainda vai ter um”. O lema ficou famoso a partir da segunda metade da década de 1970, quando foi instituído pelo governo brasileiro o programa Pró-álcool. Quase 40 anos depois (o programa é de 1975), a mudança de matriz energética é mais discutida do que nunca. E os carros elétricos, híbridos e companhia dominam as discussões quando o assunto é a substituição dos derivados do petróleo como fonte de energia.
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BMW i8 chega ao Brasil e aguarda o primeiro comprador em BHBMW i3 e i8Você teria um carro elétrico ou híbrido?Ao contrário do que aconteceu há cerca de quatro décadas, no entanto, o governo ainda não sinalizou nenhum tipo de incentivo aos carros elétricos no Brasil. Pelo contrário, os impostos são altíssimos e inviabilizam a comercialização de modelos que já ganharam espaço nos países desenvolvidos. Por outro lado, o consumidor não esquece o fracasso do Pró-álcool e a desconfiança em relação ao apoio e à estrutura governamental para o uso de novas matrizes energéticas é um dos empecilhos quando é questionado a respeito da possível compra de um carro elétrico. “Olha, daria para ter um carro elétrico, desde que a gente se sinta segura.
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O Vrum foi às ruas e perguntou a mais de 40 motoristas em diversos pontos da cidade de Belo Horizonte sobre a probabilidade de terem um carro elétrico, caso o preço fosse semelhante ao de um veículo hoje movido a combustão, e constatou que, apesar da desconfiança, muitos arriscariam em consideração ao meio ambiente. “Se fosse o mesmo preço, é lógico que eu teria. Até já olhei o Ford Fusion (modelo híbrido – eletricidade e combustão – já à venda no Brasil), mas custa R$ 135 mil. Acho, inclusive, que deveria haver uma política melhor para o álcool, porque polui menos. E o elétrico ou híbrido, nem se fala. Eu teria fácil.
Alternativas no Brasil
BMW i3 (elétrico) R$ 225.950
BMW i8 (híbrido) R$ 799.950 (somente por encomenda)
Ford Fusion Hybrid (híbrido) R$ 135.100
Lexus CT 200 H Eco (híbrido) R$ 134 mil
Toyota Prius (híbrido) R$ 111 mil
Obs,.: Preços das versões de entrada. A Renault também negocia e importa a empresas interessadas os elétricos Zoe, Kangoo, Fluence e Twingo.
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