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Acordo automotivo entre Brasil e Colômbia isenta taxa de importação

Tarifa de importação de veículos será zerada e medida pode reduzir a saturação das fábricas brasileiras. Colômbia produz Renault Duster e o sedã GM Sail

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Acordo automotivo entre Brasil e Colômbia isenta taxa de importação
Leilão acontecerá no dia 17 de novembro Fotos: RM Sotheby’s/Divulgação

Chevrolet Sail é uma opção para o mercado brasileiro

Os governos de Brasil e Colômbia firmaram acordo que visa a exoneração das tarifas de importanção de veículos entre os dois paises. A decisão é uma antecipação, para o próximo ano, de documento que previa o fim das taxas só em 2018 para uma lista de produtos. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o acordo vale para automóveis de passageiros e comerciais leves de até 3,5 toneladas e prevê a concessão de 100% de preferência para os veículos dos países envolvidos, com cotas anuais crescentes.


Assim, em 2016, a tarifa zero para importações entre Brasil e Colômbia valerá para um limite de 12 mil veículos. Este teto será de 25 mil veículos em 2017 e, em 2018, chegará a 50 mil veículos. A duração total do acordo será de oito anos - de 2019 em diante, sempre com teto de 50 mil carros. Caso esse limite não seja atingido, a "sobra" poderá ser adicionada ao teto do ano seguinte.
 


Atualmente, o mercado colombiano tem pouco mais de 300 mil veículos vendidos ao ano (exatos 328.529 exemplares em 2014). A produção nacional é limitada, com destaque para General Motors e Renault. A marca francesa produz o Duster em sua planta na Colômbia. No caso da Chevrolet, uma opção diferente para o mercado brasileiro seria o Sail, que foi o modelo mais vendido no país no ano passado e poderia ser, futuramente, uma nova opção de entrada por aqui - apesar de sua origem ser chinesa, o carro é montado na Colômbia, com carrocerias sedã e hatch.