Foi publicada hoje no Diário Oficial da União decisão do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) que aprova as normas do seguro popular de automóveis. Com expectativa de custar até 30% a menos que um seguro convencional, a nova modalidade terá como foco os proprietários de veículos com mais de cinco anos de uso, que poderão utilizar peças usadas ou recondicionadas no reparo. A data de fabricação, contudo, não será restrita. A Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg) estima que enquanto em um carro zero-quilômetro o seguro corresponda a até 6% do valor do veículo, num automóvel fabricado em 2011 a garantia de proteção chegue a 15% do valor do carro.
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Valor de seguro de carro pode ficar mais popularOpção de seguro de automóvel mais barata cobre apenas furto e rouboSeguro obrigatório - Dinheiro para quem precisaO melhor seguro para o bolsoEmbora tenha como principal clientela os carros fabricados há mais de cinco anos, o seguro popular não será restrito a essa fatia da frota. Qualquer segurado poderá optar pela nova modalidade, desde que seja avisado de que os reparos serão feitos com peças usadas ou seminovas. O normativo também prevê que não poderão ser reaproveitados componentes que envolvam a segurança dos passageiros, como freios, suspensão e cintos de segurança.
Atualmente cerca de 30% dos carros emplacados no Brasil são segurados, índice que chega a até 70% entre os modelos mais novos.
LEI 12.977 O uso de peças recondicionadas ou seminovas oriundas de empresas de desmonte de veículos está previsto na Lei 12.977, de maio de 2014, que regulamenta o setor. Atualmente só são permitidos componentes novos, o que encarece o prêmio (montante pago pela cobertura) para os clientes..