Leia Mais
Trailblazer e S10 são revelados no Salão de BancocPM renova frota com Fiat Linea, Adventure e Chevrolet S10 Flex em MinasChevrolet lança versão top de linha S10 High Country por R$ 163,8 milS10 flex é grata surpresaTeste: Chevrolet S10 2.8 diesel High Country traz mudanças além da estéticaChevrolet S10 reestilizada traz recursos de auxílio ao motoristaA partir daí, Ronney percebeu que era necessário contratar uma perícia para entender o que realmente aconteceu com o veículo. Em meados de dezembro de 2015, o engenheiro mecânico Daniel Ribeiro Filho, contratado para fazer a perícia, diagnosticou a quebra prematura do turbocompressor.
Duas semanas depois disso, a Chevrolet autorizou o reparo. O cliente pediu autorização para a abertura do motor para verificar possível extensão dos danos. Porém, para autorizar o serviço, a Chevrolet impôs a assinatura de um contrato. Na avaliação de Ronney, o contrato trazia cláusulas unilaterais e abusivas. “Eles me ofereceram o conserto e a extensão da garantia em 90 dias. Como posso ter segurança de que não vai dar problema depois desse prazo, já que o carro me deu dor de cabeça por três anos? O pior é que, de acordo com essas cláusulas, não poderia reclamar de mais nada depois disso”, justifica o empresário.
Ele chegou a propor a assinatura do contrato com ressalvas às cláusulas 4.1 e 4.2, consideradas abusivas, só para resolver a pendência, mas não foi aceito pelo gerente da concessionária. A reportagem pediu uma posição da Chevrolet frente a essas cláusulas, mas o fabricante retornou com uma resposta vaga: “A GM decidiu, por liberalidade e com o objetivo de garantir a satisfação do cliente, fazer o reparo do veículo em cortesia.
PERÍCIA De acordo com Ronney, não se trata de cortesia, já que o perito comprovou o vício prematuro da peça. Segundo o perito Daniel Ribeiro, o eixo da turbina não poderia quebrar com quilometragem tão baixa. “A peça teria que durar quatro vezes mais. A concessionária alegou excesso de óleo, mas isso não causaria problema na turbina. Tem outra, se houvesse excesso de óleo, haveria marcas no filtro de ar, mas verifiquei e ele está sequinho”, concluiu o engenheiro. “Agora estou numa situação complicada. Ou aceito essa imposição e corro o risco de o carro voltar a dar problema sem que eu possa questionar ou tiro o carro de lá e preciso gastar ainda mais dinheiro e esperar quatro anos para o caso ser resolvido na Justiça”, desabafa o proprietário..