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HB20 Turbo é opção da Hyundai aos compactos com motor 1.4 e 1.6Honda confirma novo Civic com motor turbo no Brasil em 2016Audi inicia produção do A3 Sedan nacional com motor turbo flexMotor 1.0 turbo EcoBoost estreia apenas na versão topo do Ford Fiesta, a partir de R$ 71.990A primeira vez que a tecnologia turbo foi introduzida em um veículo de passeio (produzido em grande escala) foi em um Chevrolet Corvair, no início da década de 1960. De acordo com o engenheiro mecânico Celso Samea, membro da Comissão Técnica de Motores Ciclo Otto da SAE Brasil, as soluções técnicas naquele momento ainda não eram suficientemente boas, mas serviram para mostrar que a ideia era boa. O turbo voltou a ser usado novamente no começo da década de 1970 pela BMW e pela Porsche, na época com inovações que tornaram a tecnologia bem mais confiável.
MUDANÇA DE FOCO “Nesse período, o turbo mostrou que era viável, tanto que outros fabricantes aderiram à tecnologia.
Outra característica importante é a aerodinâmica básica da turbina e do compressor. “Quanto melhor o entendimento do fabricante de como o gás vai se comportar, mais eficiente será a interação entre o gás e as pás do rotor”, disse o engenheiro, explicando ainda que, com isso, é possível conseguir pás menores e uma peça mais leve, reduzindo a inercia e resultando em um componente menor, mais fácil de ser acomodado no cofre do motor.
Um componente que tem papel primordial na boa experiência do motorista com o turbo é a válvula wastegate, que permite o ajuste do turbo às altas e baixas rotações. Sem essa válvula, você teria duas situações indesejáveis: se optasse por uma turbina muito pequena, esta reagiria rapidamente em baixas rotações, mas produziria um turbo pequeno demais. Já se optasse por uma turbina maior, seria daquele tipo que só responde bem em alta rotação. Essa válvula impede que todo o gás de escape chegue até a turbina, resultando em uma pressão uniforme, aumentando o torque máximo e o trazendo para rotações mais baixas.
Existem mecanismos mais sofisticados e caros, que podem fazer o turbo ser eficiente em altas e baixas rotações. No turbo de geometria variável, a turbina ganha pás móveis, que podem fechar ou abrir, reduzindo ou aumentando sua área de contato com o gás conforme a necessidade.
NO BRASIL O uso do turbo em motores no Brasil não é novidade. O primeiro modelo nacional produzido em série a usar essa tecnologia foi o Uno Turbo, lançado pela Fiat em 1994, equipado com motor 1.4 de 118cv. Depois a montadora apresentou o Tempra Turbo 2.0, em 1995, e o Marea 2.0 Turbo, em 1998. A Volkswagen também investiu nessa tecnologia e no final da década de 1990 produziu no Brasil o Golf com motor 1.8 Turbo de 150cv, o mesmo que equipava o Audi A3. Em 2002, o mesmo motor teve a potência elevada para 180cv. A Volkswagen lançou, posteriormente, o primeiro 1.0 com turbo, que foi usado no Gol e na Parati, mas que apresentou tantos problemas que foi retirado de linha. A montadora corrigiu o erro, recentemente, ao lançar o up! com motor três cilindros 1.0 TSI, com desempenho e economia de combustível impressionantes. A Hyundai seguiu o mesmo caminho, lançando o HB20 1.0 Turbo, e a Ford e a Honda também vão apresentar em breve modelos com motores compactos turboalimentados. Só falta a Fiat apresentar o seu três-cilindros turbo, que era esperado no Mobi, mas vai demorar um pouco mais para chegar ao mercado..