De Ouro Preto - Do Mini Cooper apresentado no fim dos anos 1950, a nova geração do Countryman preserva basicamente a essência, que é a de um veículo compacto por fora e com bom aproveitamento de espaço interno. De resto, é um carro muito mais moderno. Esta carroceria é na verdade uma das diferentes variações do modelo, que pode ser hatch, cupê, conversível, perua e crossover compacto, que é o caso do Countryman, lançado em 2010. A segunda geração chega agora ao mercado brasileiro com medidas um pouco maiores, nas versões Cooper, Cooper S e Cooper S All4, a topo de linha, com tração integral. É um carrinho valente e tecnológico, mas fica devendo alguns detalhes.
A Mini também quer a fatia dela no concorrido segmento dos SUVs compactos, por isso tratou de trazer logo o novo Cooper Countryman para o Brasil. O modelo segue o padrão visual da marca, com formas arredondadas e robustas, faróis ovais e grade discreta na frente. As laterais são limpas, com poucos vincos e molduras nas caixas de rodas, e a traseira tem lanternas verticais, compondo bem o conjunto. Em relação à geração anterior, o Mini Cooper Countryman cresceu 7cm na distância entre-eixos, chegando a 2,67m, o que resultou em ganho no espaço interno e no porta-malas, que agora tem 450 litros.
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Com 4,29m de comprimento e 1,82m de largura, o crossover compacto ficou também mais alto, alcançando 1,55m.
MOTORES O motor que equipa a versão de entrada é o três-cilindros 1.5 TwinPower Turbo, que desenvolve 136cv entre 4.400rpm e 6.000rpm, com torque de 22,4kgfm já a partir de 1.400rpm. A transmissão é automática Steptronic de seis marchas e com esse conjunto o Mini Cooper Countryman chega aos 100km/h em 9,6 segundos, com máxima de 200km/h. Já o Mini Cooper S Countryman é equipado com o quatro-cilindros 2.0 TwinPower Turbo de 192cv entre 5.000rpm e 6.000rpm, com torque de 28,5kgfm a partir de 1.350rpm. Com esse propulsor e o câmbio automático Steptronic de oito velocidades, o carrinho chega aos 100km/h em 7,4 segundos, com máxima de 225km/h.
Esta versão intermediária tem rodas de 18 polegadas, bancos revestidos em couro, teto solar panorâmico elétrico em cristal e controle de performance. A versão topo de linha, a Cooper S Countryman All4, tem o mesmo conjunto mecânico da anterior, mas é mais pesada, com 1.530kg, e tem tração integral nas quatro rodas.
DIRIGINDO Para testar o potencial do novo Mini Countryman, saímos de Belo Horizonte, passando por Nova Lima e Rio Acima, até chegar a Ouro Preto, transpondo um percurso de 30 quilômetros de estrada de terra com piso bem ruim. A versão de entrada, com motor 1.5 turbo, desenvolve bem no asfalto, mas o motor só fica mais esperto acima das 3.000rpm. Na terra, a suspensão bate muito e o carrinho chega a sair de traseira sobre pisos irregulares. Já a versão All4 tem comportamento bem melhor no fora de estrada, mantendo-se firme na trajetória e com respostas um pouco melhores. O modelo tem um sistema com três modos de condução, sendo que o sport deixa o carro um pouco mais arisco. Os outros dois são o normal e o green, que tem como proposta a redução do consumo de combustível.
Os preços para o novo Mini Countryman são de R$ 144.950 para a versão de entrada, R$ 164.950 para a versão Cooper S, e R$ 189.950 para a Cooper S All4. Estranho é ver que um carro com esses preços não tem GPS de série para todas as versões e apenas uma entrada USB. Os primeiros 150 compradores do modelo ganharão o Mini Service Inclusive, que é o serviço gratuito de manutenção pelo período de três anos ou 40 mil quilômetros (o que ocorrer primeiro).
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