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Chery Tiggo 2 ganha câmbio automático de quatro marchas, a partir de R$ 66.990

Transmissão pouco ajuda o tímido motor 1.5 flex, mas modelo conta com bom pacote de equipamentos. Tiggo 2 é derivado do hatch Celer, com quem compartilha plataforma e até componentes como as portas

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Chery Tiggo 2 ganha opção de câmbio automático de quatro marchas a partir de R$ 66.990
Leilão acontecerá no dia 17 de novembro Fotos: RM Sotheby’s/Divulgação


Lançado em abril, o Chery Tiggo 2 acaba de ganhar a opção de câmbio automático. As linhas robustas do modelo sugerem um utilitário-esportivo, mas basta estacioná-lo ao lado de um hatch compacto para constatar que ele não passa de um aventureiro. Com mesma plataforma, o Tiggo 2 é um derivado do hatchback Celer, com o mesmo entre-eixos (2,55 metros) e compartilhando componentes, como as portas. As demais dimensões são 4,20m de comprimento, 1,76m de largura e 1,57m de altura. A altura em relação ao solo é de 18,6cm.


Avaliamos o Tiggo 2 na versão de topo ACT. Apesar de trazer muito plástico, o acabamento é bom: bancos revestidos em couro, tapetes acarpetados, apliques em couro nas portas e forro de teto com tecido de qualidade. O teto solar é pequeno e não proporciona muita interação com o exterior do veículo. O espaço interno é limitado. O banco traseiro acomoda com relativo conforto apenas dois passageiros, já que o túnel central é alto. Em compensação, a segurança básica está presente: cintos de segurança de três pontos e apoios de cabeça para todos, além de Isofix com Top Tether. O porta-malas é generoso, com 420 litros de volume, e guarda o estepe de uso temporário.

As linhas robustas sugerem um utilitário-esportivo, mas Tiggo 2 não passa de um compacto aventureiro


RODANDO O motor 1.5 flex – com potências de 110cv (gasolina) e 115cv (etanol) e torques de 13,8kgfm (g) e 14,9kgfm (e) – tem desempenho tímido. Por este motivo, o câmbio automático de apenas quatro velocidades não contribui muito para deixar a performance mais redonda, com muita oscilação de marchas. Porém, no plano, sua gestão é um pouco mais eficiente, escolhendo bem os momentos de troca de marcha.

O câmbio automático de apenas quatro velocidades não contribui muito para melhorar a performance do veículo


Quando o motorista pisa fundo no acelerador e o motor trabalha em rotações elevadas, gera muitos ruídos e compromete a economia de combustível. A transmissão não oferece opção de trocas manuais, mas, em compensação, oferece as posições Low (para descidas de serra, que mantém o câmbio em primeira marcha) e 2 (que não passa da segunda velocidade). As suspensões proporcionam conforto ao motorista. No contato que tivemos com o veículo não foi possível avaliar sua estabilidade em curvas mais fechadas. A direção tem assistência hidráulica, com pesos adequados em diferentes situações.

Acabamento do hatch aventureiro agrada


CONTEÚDO São duas versões automáticas. A Look (R$ 66.990) traz de série ar-condicionado digital, rodas de liga leve de 16 polegadas, Isofix, airbags frontais, sistema de monitoramento da pressão dos pneus, sensores traseiros de estacionamento, retrovisores com ajustes elétricos, rack de teto, vidros elétricos dianteiros e traseiros, bancos revestidos em tecido e couro sintético, banco do motorista com regulagem de altura, regulagem de altura do volante, lanternas de neblina, luzes diurnas, piloto automático, câmera traseira, volante multifuncional e central multimídia com espelhamento do smartphone (Android e IOS). Já a versão de topo ACT (R$ 69.990) acrescenta rodas de liga leve polidas de 16 polegadas, assistente de partida em rampa, controle de estabilidade, piloto automático, controle de tração, teto solar elétrico e bancos em couro.