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Estilo ao vento: conheça a história do Mini Cabriolet

Ideia inicial partiu de uma concessionária alemã em 1991 - Foto: Mini/Divulgação
A Mini anunciou a chegada da nova geração do seu compacto com carroceria conversível ao Brasil no final do ano passado. Mas, o que pode causar estranhamento, é saber que o primeiro Mini Cabriolet não é tão antigo como se pode imaginar, tendo sido lançado só em 1993, diferente do que estas fotos do conversível precursor podem indicar. A explicação é simples, já que desde seu lançamento, em 1959, o modelo pouco mudou até que deixou de ser produzido quarenta anos depois.


Ainda que não seja tão antigo como podia se supor, vale a pena conhecer a história desse compacto descapotado. Antes da estréia oficial do modelo, a concessionária Mini Lamm, da cidade alemã de Kappelrodeck, teve a iniciativa de construir um Mini conversível no ano de 1991. Com estrutura reforçada e um subchassi integrado, a qualidade do trabalho de conversão da carroceria impressionou os responsáveis %u200B%u200Bpela matriz da Rover, que era quem fabricava o Mini clássico, no Reino Unido.

Versão sem capota trazia detalhes exclusivos, como para-choques específicos e caixas de rodas alargadas - Foto: Mini/Divulgação
A aceitação foi tão boa, que a empresa chegou a produzir uma série de 75 exemplares do Mini Cabrio apenas para o mercado britânico. Depois disso, o conversível foi desenvolvido pela Rover Special Products em parceria com a Karmann (da Alemanha), tendo feito sua primeira aparição pública em outubro de 1992 no British Motor Show, realizado em Birmingham. Logo depois, o conversível entraria em produção na fábrica de Longbridge, no Reino Unido. Graças à capota retrátil com formas precisamente definidas, os contornos tradicionais de um legítimo Mini eram instantaneamente reconhecidos com o teto fechado.

Modelo tinha de série capota flexível manual, mas um mecanismo elétrico era oferecido como opcional - Foto: Mini/Divulgação
A versão sem capota trazia detalhes exclusivos, como para-choques específicos, caixas de rodas alargadas e adereços nos frisos da soleira.
O interior tinha uma alavanca de câmbio de nogueira, volante de couro e tapete de veludo. Havia apenas duas opções de pintura: vermelho Nightfire, com capota vermelha, ou azul Caribe, com teto cinza. Ao todo, 1.081 exemplares do clássico Cabrio foram produzidos até agosto de 1996, e que, mais tarde, acabaram se tornando raridades altamente cobiçados.

Carroceria azul Caribe com capota de lona cinza era uma das duas combinações possíveis nos anos 1990 - Foto: Mini/Divulgação Ao todo, até 1996, foram produzidos 1.081 exemplares do cabriolet, que acabaram se tornando raridade - Foto: Mini/Divulgação
O modelo tinha de série capota flexível operada manualmente, enquanto um mecanismo elétrico de abertura era oferecido como equipamento opcional. Sob o capô, a única opção era o motor de quatro cilindros e 63cv de potência, o mesmo usado no Mini Cooper, que, segundo a marca, assegurava fôlego de sobra ao veículo. Com o mecanismo de abertura eletro-hidráulico, o teto retrátil poderia ser totalmente aberto com o apertar de um botão ou parcialmente recuado, na parte dianteira, em 40 centímetros. A partir de então, esta função possibilitou a abertura da capota a velocidades de até 120km/h.

A única opção era o motor de quatro cilindros e 63cv de potência - Foto: Mini/Divulgação
O modelo foi relançado em 2000 como uma espécie de releitura do Mini original, sendo que quatro anos depois havia a opção conversível. A segunda geração do Cabrio foi revelada no Salão de Detroit de 2009, ano que marcou o 50º aniversário da marca, com aprimoramentos no design, motores mais potentes e um interior de qualidade premium.
Já a nova geração foi lançada em março de 2018 no mercado europeu com novas atualizações de design e tecnologia.

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