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Você sabe qual é o automóvel mais barato do Brasil atualmente?

Até o meio do ano, este título era dividido entre o Fiat Mobi e o Renault Kwid. Mas o mercado se movimenta, né...

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Você sabe qual é o automóvel mais barato do Brasil atualmente?
Leilão acontecerá no dia 17 de novembro Fotos: RM Sotheby’s/Divulgação

Até meados do ano, o título de automóvel mais barato do Brasil era dividido entre dois modelos, Fiat Mobi e Renault Kwid, ambos vendidos por R$ 34.990. Mas, a Fiat “tirou o pé”, remarcou o seu modelo de entrada para R$ 36.990, e desceu para o segundo andar do pódio. Como o mercado é dinâmico, desta vez foi a Renaut que ajustou o preço do seu modelo de acesso para R$ 37.490, que trocou de lugar com o concorrente da Fiat.

Então, hoje, o modelo mais barato do Brasil é o Fiat Mobi na versão Easy. Seus ítens de série são tão escassos, que é difícil destacar algum além dos obrigatórios airbags frontais, freios ABS, Isofix e apoios de cabeça e cinto de segurança de três pontos para todos os ocupantes. As rodas de aço estampado são de 13 polegadas, acompanhadas por calotas. A tampa traseira em vidro é um detalhe único do modelo. Ah, e esse preço só vale se a carroceria for pintada em preto. O motor é um velho de guerra, o 1.0 Fire Evo,  com até 75cv de potência e 9,9kgfm de torque. A transmissão é manual de cinco velocidades.

Já o Kwid de entrada é o Life, que traz a mais que seu concorrente airbags laterais (que o equipam graças a uma enorme desconfiança gerada pelo péssimo desempenho do modelo indiano nos testes de colisão do Global NCAP), pré-disposição para rádio, abertura interna do porta-malas e rodas em aço estampado de 14 polegadas com calotas. Para não ter nenhum aumento de preço, você só pode escolher a carroceria pintada de branco. O motor é um 1.0 de três cilindros com até 70cv e 9,4kgfm. O câmbio é manual de cinco marchas.

No acumulado de 2019, sem o impacto do coronavírus, o Kwid foi o quarto automóvel mais vendido do Brasil, com 85.117 emplacamentos. Enquanto isso, foram vendidas 53.444 unidades do Mobi, que ficou na 14ª posição no mesmo período. Já em 2020, até o fechamento de agosto, o Kwid caiu para a nona posição, com 30.182 unidades vendidas, ao mesmo tempo que o Mobi diminuiu substancialmente a diferença, com 24.839 emplacamentos, se estabelecendo no 13ª lugar. Com o novo posicionamento de preço, exatos R$ 500 mais em conta que o Kwid, será que ainda há tempo para o Mobi virar esse jogo?