Mas, para custar R$ 65.990 - R$ 12 mil a menos que a antiga versão de entrada Active, que já custava R$ 77.990 -, a nova versão de entrada Like despiu o leão até da juba. Foram-se as luzes de rodagem diurna (DRLs) em formato “dente de sabre”, o maior charme do modelo. Os faróis também não trazem a assinatura em LED das garras do leão.
O acabamento das versões de entrada do novo 208, com muito plástico duro e bancos revestidos em tecido, fica ainda mais simples com as maçanetas e difusores de ar sem os cromados, além do volante sem comandos. Aliás, o infotainment foi subtraído do painel e cedeu espaço para um rádio com tela tátil de 5 polegadas. Os vidros elétricos estão disponíveis apenas nas portas dianteiras e o ajuste do retrovisor é manual. Ao menos o banco do motorista continua contando com regulagem em altura e o volante com ajustes em altura e distância.
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No conjunto mecânico, a novidade é o câmbio manual de seis marchas. O motor é o mesmo 1.6 16V flex, com potências de 115cv (gasolina) e 118cv (etanol) e torque de 15,4kgfm (g/e). Modos Eco e Sport não são oferecidos com câmbio manual. Em compensação, a aceleração até os 100km/h é bem mais rápida, feita em 10,8 segundos, enquanto, com câmbio automático, era de 12 segundos (números com etanol).
VALE? Se nas versões mais caras a falta do motor 1.2 turbo foi um dos motivos que deixaram o Peugeot 208 menos atraente, nessa versão de entrada o velho motor 1.6 não destoa tanto. Quanto ao nível de equipamentos, a nova versão de entrada do Peugeot 208 continua não muito competitiva.
O Chevrolet Onix Turbo AT6 custa R$ 65.390 e traz um conjunto mecânico superior: 1.0 turbo e câmbio automático de seis marchas.