Todos os componentes do airbag são monitorados por um sistema de diagnóstico que entra em ação toda vez que o carro é ligado. Se é detectada qualquer anomalia, o sistema a informa por meio de uma luz no painel. Caso a central eletrônica responsável pelo diagnóstico não esteja funcionando adequadamente, a luz indicadora do painel também vai se acender. Inicialmente, o motorista só deve se preocupar com a manutenção das bolsas infláveis se essa luz se acender. Nesse caso, o indicado é levar o veículo à concessionária para identificar qual é o componente que está falhando.
Segundo Siqueira, apesar de não precisar de manutenção periódica, quando o sistema atinge o período de validade não significa que o conjunto deve ser substituído. O proprietário deve levar o veículo a uma concessionária para fazer uma revisão. Se o diagnóstico não acusar nenhuma falha no sistema, o airbag só precisa ser substituído se for acionado por causa de uma colisão. O comprador de um veículo usado deve levá-lo a uma concessionária para saber se o sistema está em boa condição.
Durabilidade
Outra questão recorrente é sobre a durabilidade dos materiais usados no airbag. A bolsa inflável é composta por um náilon especial, que apresenta uma longa vida útil. Para evitar que esse tecido fique colado quando a bolsa é dobrada, é usado um pó atóxico, que serve como lubrificante para o bom funcionamento do sistema. Diferentemente do que muitos imaginam, o elemento que gera o gás que infla a bolsa apresenta estado sólido. Quando essas pastilhas recebem um estímulo elétrico, é desencadeada uma reação química que gera o gás.
Nos modelos da Fiat, a validade do airbag é de 10 anos. Após esse período, é necessário fazer uma revisão do sistema. Nos veículo Peugeot, a validade também é de 10 anos, mas, depois disso, a marca recomenda a troca do sistema. Já a Honda não estabelece validade, mas sugere uma inspeção a cada 10 anos. A Chevrolet também não estabelece uma validade para as bolsas infláveis porque faz a checagem do sistema em todas as revisões. Nos veículos Ford e Citroën, os airbags devem ser substituídos com 15 anos de uso. A Toyota e a Renault só recomendam a substituição do airbag quando a luz de advertência é ligada.