A primeira geração do Fiat Palio foi lançada em 1996 e foram feitas reestilizações ao longo desses 15 anos: sempre variações sobre o mesmo tema. A nova ou segunda geração, de fato, do Palio tem dimensões de veículo maior, à exceção da largura. Há espaço suficiente para pernas e cabeças de dois adultos no banco traseiro. O visual mudou radicalmente e a versão Sporting, a topo de linha, abusa do vermelho em todo o interior. Leia o teste.
Maior e melhor
O desenho da carroceria do novo Palio não empolga como o do Uno, por não ser marcante. A versão Sporting abusa do vermelho no interior e a calibragem da suspensão é esportiva
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Novo Palio encara desafiosDepois de 15 anos sem alterações significativas de estilo, o Palio ressurge com manequim bem maior e torna agradável a vida a bordo. Poucos carros médios oferecem conforto para três ocupantes no banco traseiro. O Palio não foge à regra e dois adultos de estatura elevada viajam confortavelmente atrás.
CONFORTO
A suspensão, por sua vez, ficou muito bem acertada e deixa o carro à vontade nas curvas. Os pneus de perfil baixo transferem um pouco as imperfeições do piso para o habitáculo, mas suspensão firme é assim. Por isso, o comportamento dinâmico é sempre previsível em todas as situações. Os freios são muito eficientes.
DIRIGINDO
Os bancos prendem bem o corpo do motorista e a maioria dos comandos está ao alcance das mãos. O motor 1.6 dá bom desempenho ao carro e a Fiat declara aceleração até 100km/h em menos de 10 segundos, o que caracteriza esportividade. Porém, falta torque abaixo de 2.000rpm. Incomoda ainda a imprecisão quando se engatam rápido as marchas e a necessidade de esperar três segundos para colocar marcha a ré sem arranhar. O consumo de gasolina na cidade variou de 7 a 8km/l com gasolina e de 5 a 6km/l com etanol.
Se o espaço interno melhorou, a capacidade do porta-malas permanece inalterada em relação à geração anterior. Está dentro da média, mas exige paciência na arrumação da bagagem da família. .