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CONECTIVIDADE O sistema multimídia que equipa o novo Tracker é o MyLink de última geração, com tela LCD sensível ao toque de oito polegadas, por meio da qual se vê as imagens da câmera de ré. O sistema interage com smartphones por Android Auto e Apple CarPlay, por meio dos quais é possível acessar aplicativos de navegação e outros. Traz ainda rádio AM-FM, com seis alto-falantes, função áudio streaming, Bluetooth para até dois celulares simultaneamente e três entradas USB, sendo uma no console dianteiro e duas para os passageiros do banco traseiro. Além do OnStar, o Tracker tem Wi-Fi nativo, que permite a conexão de até sete dispositivos simultaneamente, com preços de pacotes de dados que vão de R$ 29,90 (2GB) a R$ 84,90 (20GB).
A versão testada, a topo de linha Premier, é equipada com o motor três-cilindros, 1.2 litro, turbo, que tem potência máxima de 133cv e torque de 21,4kgfm quando abastecido com etanol. Se você acha que o SUV perdeu em relação ao motor 1.4 turbo anterior, saiba que não é bem assim. Em termos numéricos hou perda sim, de 30cv na potência e cerca de 3kgfm no torque. Mas na prática você não nota essa diferença. O motor 1.2 tem bom torque já em baixas rotações, fazendo com que o SUV apresente respostas rápidas ao comando do acelerador.
O motor é associado ao câmbio automático de seis velocidades, que não tem a posição S para uma relação de marchas mais esportiva, mas tem a L, que mantém mais reduzido e evita trocas desnecessárias. Para um carro que passa da casa dos R$ 100 mil, o novo Tracker ficou devendo as aletas atrás do volante para as mudanças de marchas, que só podem ser feitas por meio de uma tecla na lateral do pomo da alavanca do câmbio. Não é a opção mais funcional. Em nosso circuito de teste, com o carro abastecido com gasolina, o computador de bordo registrou consumo na cidade de 9km/l, e na estrada, 14km/l.
O modelo é equipado com direção elétrica progressiva, que vai dosando as cargas de acordo com a velocidade, ou seja, mais leve em manobras de estacionamento e mais pesada quando se acelera fundo. As suspensões também receberam uma calibragem correta, com equilíbrio entre o conforto de rodagem e a boa estabilidade em curvas. O sistema de freios traz discos na dianteira e tambores na traseira, com ABS e distribuição eletrônica de frenagem. Tem concorrente que oferece discos nas quatro rodas.
CONCORRENTES Considerando que o novo Tracker é um SUV compacto com motor de baixa cilindrada e turbo, com câmbio automático, procuramos compará-lo com modelos que têm características semelhantes e situam na mesma faixa de preço. O concorrente que mais se aproxima em preço é o Volkswagen T-Cross Highline 250 TSI, com motor 1.4 turbo de 150cv e câmbio automático de seis marchas, por R$ 118.690. Ele tem uma lista de equipamentos parecida, mas traz apenas quatro airbags e não tem Wi-Fi nativo, item exclusivo do Tracker no segmento.
O concorrente mais barato é o Caoa Chery Tiggo 5X, que tem motor 1.5 turbo de 150cv (etanol) e câmbio automatizado de dupla embreagem. Na versão de topo TXS traz teto solar panorâmico, airbags frontais, laterais e de cortina, rodas de liga leve de 18 polegadas, banco do motorista com ajustes elétricos e regulagem lombar, e câmera 360 graus, por R$ 102.990. O segundo mais em conta é o Peugeot 2008 1.6 THP Griffe de 173cv e câmbio automático sequencial de seis marchas com modos ECO e Sport, por R$ 108.990. Ele traz teto de vidro panorâmico, seis airbags e ar-condicionado digital automático de duas zonas, mas também não tem sistemas de auxílio à condução.
Para quem quer gastar um pouco mais, o concorrente mais caro do Tracker é o Honda HR-V na versão Touring, com motor 1.5 turbo de 173cv e câmbio automático do tipo CVT, que simula sete marchas, por R$ 139.900. O modelo traz seis airbags, sistema de alerta de frenagem emergencial ESS, assistente de partidas em aclives, assistente de dirigibilidade ágil, alerta de ponto cego, freio de estacionamento eletrônico e sistema exclusivo de configuração dos bancos. Ou seja, o novo Tracker traz uma boa relação custo/benefício, apesar de ficar devendo alguns itens básicos na lista de equipamentos. Mas certamente vai incomodar a concorrência e deve aumentar sua participação no segmento.
FICHA TÉCNICA
MOTOR (*)
Dianteiro, transversal, três-cilindros em linha, 12 válvulas, turbo, injeção eletrônica de combustível, 1.199cm³ de cilindrada, flex, que desenvolve potências de 132cv (gasolina) e 133cv (etanol) a 5.500rpm, e torques de 19,4kgfm (g) e 21,4kgfm (e) a 2.000rpm
TRANSMISSÃO (*)
Tração dianteira, com câmbio automático de seis marchas
SUSPENSÃO/RODAS/PNEUS (*)
Dianteira, independente, tipo Mc Pherson, com barra estabilizadora; e traseira semi-independente, com eixo de torção/de liga leve de 7x17 polegadas/215/55 R17
DIREÇÃO (*)
Do tipo pinhão e cremalheira, com assistência elétrica progressiva
FREIOS (*)
A discos ventilados na dianteira e tambores na traseira, com ABS e EBD
CAPACIDADES (*)
Do tanque, 44 litros; porta-malas, 393 litros; e de carga útil (passageiros mais bagagem), 410 quilos
DIMENSÕES (*)
Comprimento, 4,27m; largura, 1,79m; altura, 1,62m; e distância entre-eixos, 2,57m; altura em relação ao solo, 15,7cm
ÂNGULOS (*)
De entrada, 17 graus; de saída, 28 graus
PESO (*)
1.271 quilos
PERFORMANCE (*)
Velocidade máxima de 185km/h (e)
Aceleração até 100km/h em 9,4 segundos (e)
CONSUMO (**)
Cidade: 11,2km/l (g)/7,7km/l (e)
Estrada: 13,5km/l (g)/9,4kml (e)
(*) Dados dos fabricantes
(**) Dados do Inmetro
(g) gasolina (e) etanol
EQUIPAMENTOS
DE SÉRIE
Seis airbags (frontais, laterais e de cortina), alarme antifurto, assistente de partida em aclive, controle de estabilidade e tração, faróis dianteiros tipo projetor e lanterna traseira em LED, luz de condução diurna em LED, regulagem de altura dos faróis, sistema de fixação de cadeiras para crianças (Isofix e Top Tether), freios ABS e sistema de distribuição de frenagem (EBD), coluna de direção com regulagem em altura e distância, computador de bordo, direção elétrica progressiva, trava elétrica das portas com acionamento na chave, vidro elétrico nas portas com acionamento por um toque, antiesmagamento e fechamento/abertura automática pela chave, cobertura do porta-malas, banco traseiro bipartido e rebatível, multimídia MyLink com tela LCD sensível ao toque de oito polegadas, integração com smartphones por meio de Android Auto e Apple CarPlay, rádio AM-FM, função áudio streaming, Bluetooth para até dois celulares simultaneamente e três entradas USB (duas atrás), seis alto-falantes, OnStar, conectividade Chevrolet, Wi-Fi, controlador de velocidade de cruzeiro, sistema stop-start, rack de teto na cor prata, câmera de ré, Easy Entry (abertura das portas e alarme antifurto por meio de sensor de aproximação na chave), Easy Start (partida sem chave), alerta de ponto cego, rodas de alumínio de 17 polegadas, sensor crepuscular, sensor de chuva, volante esportivo com revestimento premium e controles de rádio e do celular, retrovisores externos elétricos na cor do veículo, painel de Instrumentos com tela de 3,5 polegadas digital TFT colorido, alerta de colisão frontal, ar-condicionado digital, carregador Wireless, Easy Park (sistema de estacionamento automático), retrovisor interno eletrocrômico, teto solar elétrico panorâmico, frenagem automática de emergência em baixa velocidade e bancos com revestimento em couro.
OPCIONAIS
Pintura sólida (branco – R$ 750) e metálica (R$ 1.600)
QUANTO CUSTA
O Chevrolet Tracker 1.2 é vendido nas versões Turbo AT (R$ 94.090), LTZ (R$ 103.890) e a Premier, que tem preço de R$ 116.490, que tem como único opcional a pintura metálica (R$ 1.600).
Notas (0 a 10)
Desempenho 9
Espaço interno 8
Porta-malas 8
Suspensão/direção 8
Conforto/ergonomia 8
Itens de série/opcionais 9
Segurança 9
Estilo 9
Consumo 8
Tecnologia 8
Acabamento 8
Custo/benefício 8.