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Estado de Minas

FÚRIA 1100 GHEZZI-BRIAN - Tuning em duas rodas

A personalização chega forte ao Brasil. Enquanto isso, algumas fábricas, como a italiana Ghezzi-Brian, oferecem o modelo Fúria, baseado na Moto Guzzi, que foi "tunado" em série


postado em 14/05/2004 12:00

A moda tuning não contagia apenas os automóveis. As motocicletas também estão sendo "tunadas" ao gosto do freguês, que deixa sua marca, investindo alto na personalização do modelo. Com este segmento de mercado em acelerada expansão, algumas pequenas fábricas oferecem modelos especiais, com visual e mecânica preparados. Com a transformação, elas assumem inclusive nome próprio, como o caso da italiana Ghezzi-Brian, que "produz" o modelo Fúria, tendo como base a Moto Guzzi. A história da Ghezzi-Brian tem um enredo semelhante a tantas outras pequenas marcas italianas. Dois sócios apaixonados por motos, Giuseppe Ghezzi e Bruno Saturno, apelidado de Brian, juntam seus esforços e seus nomes para abrir, em 1995, na cidade de Missaglia, aGhezzi-Brian, uma requintada oficina de preparação para competições na categoria SuperTwin. Conspirando a favor, estava o talento mecânico e principalmente estilístico da dupla, que rapidamente transformou a oficina em um centro de estilo, que executa projetos para várias marcas, inclusive para a Moto Guzzi, com o modelo oficial de competição MG 01. Voando ainda mais alto, eles passaram a oferecer motocicletas com a própria marca, no vácuo do prestígio alcançado com as personalizações terceirizadas e com a onda mundial do tuning, que vem contagiando diversos mercados.
(foto: Fotos: Ghezzi-Brian/Divulgação - 14/5/06)
(foto: Fotos: Ghezzi-Brian/Divulgação - 14/5/06)

Alterada

O modelo Fúria 1100 tem como base a recém-lançada Moto Guzzi Breva 1100. Mas, com as alterações sofridas, ela perdeu peso e ganhou potência, além de um desenho totalmente distinto. O motor tem dois cilindros em vê, inclinados em 90 graus e 1.064 cm3, sendo refrigerado a ar e alimentado por injeção eletrônica. A disposição transversal ao sentido do movimento facilita a refrigeração. Com as alterações feitas no gerenciamento eletrônico e no escapamento, a potência que era de 84 cv a 7.200 rpm, subiu para 87 cv a 8.250 rpm. A reforma também passou pelo quadro. Mais esbelto, ele é um monotrave, com o motor fazendo parte de sua estrutura, para economizar peso. Ele tem tubos de seção retangular, em vez dos tradicionais da Breva, além deesmerado acabamento de soldas. Com isso, o peso a seco de 233 quilos desceu para 185 quilos. A suspensão dianteira é do tipo (Paioli) invertida, com tubos de 41 mm. Já a traseira é do tipo (Ohlins) mono. Ambas têm possibilidades de regulagens. O freio dianteiro agora é do tipo perimetral, montado em roda de liga leve, mas a transmissão continua por cardã. Outra alteração importante foi no escapamento: em vez do tubo tradicional, existe uma "caixa" sob o motor, com saída lateral, mas que atende às rígidas normas antipoluição Euro 1. Completando a operação, a moto tem pintura própria, dois minifaróis empilhados e uma minicarenagem que abriga um painel exclusivo.

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