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Ford Cargo evolui na forma e conteúdo

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De Fortaleza - Pela primeira vez em 26 anos de estrada, o Ford Cargo muda radicalmente. É a segunda geração do pesado no Brasil, que, de antemão, serviu como centro de desenvolvimento do modelo, projetado nos estúdios de design de Camaçari (BA) e centros de engenharia de São Bernardo do Campo e Tatuí (SP). O peso bruto total (PBT) vai de 13 a 31 toneladas, com capacidade máxima de tração de até 63 toneladas, nas versões Cargo 1317, 1517, 1717, 2622, 2628, e 3132, com cabine convencional, e Cargo 1722, 2422, 2428, 1932R e 1932, com opções de cabine convencional ou leito. "Este é um momento muito importante para a Ford Caminhões, marca pioneira na América do Sul. Lançamos uma linha completa de caminhões como parte dos investimentos de R$ 670 milhões que vamos realizar até 2013 na operação de caminhões", avalia o presidente da Ford Brasil e Mercosul, Marcos de Oliveira.

No design, o novo Cargo, que já chega como linha 2012, segue a linguagem Kinetic aplicada nos carros da marca e que procura dar sensação de movimento ao veículo, mesmo parado. Mas isso não significa que a identidade do caminhão tenha mudado. A dianteira é marcada por uma ampla grade trapezoidal, com a grafia Cargo incorporada e entradas de ar que se estendem ao para-choque. Outras duas entradas de ar refrigeram o motor nas extremidades frontais da cabine. Os faróis continuam arredondados e no para-choque, embora estejam sobrepostos. De perfil, o Cargo exibe uma silhueta mais aerodinâmica. As portas permanecem com uma janela auxiliar na altura dos pés dos passageiros, e janela principal dividida em duas partes, sendo a seção superior em vidro fixo. As setas laterais, por sua vez, foram embutidas sobre as caixas de rodas. Na traseira, uma inédita válvula de ar procura renovar o fluxo de ar interno mesmo com os vidros fechados.



A cabine ganha também suspensão para aumentar o conforto a bordo. Os bancos têm suspensão pneumática. A coluna de direção tem ajuste pneumático e chave código eletrônico antifurto. Outras novidades são as transmissões com sistema de acionamento por cabo e válvula de freio de seis vias. No painel, a instrumentação segue o conceito Ice Blue, no qual a iluminação em tom azulado permanece acesa durante o dia. A lista de equipamentos de série inclui vidros elétricos, mas opcionalmente pode-se levar também ar-condicionado, travas e retrovisores elétricos.

Painel incorpora coluna de direção ajustável e iluminação azul



Os motores continuam sendo Cummins de quatro e seis cilindros, enquanto as transmissões passam a ser Eaton das famílias FS, de seis marchas, com primeira sincronizada, e FTS, com 13 marchas, totalmente sincronizadas.

As vendas começam este mês, também na Argentina e Chile. Os preços ainda não foram divulgados, embora a Ford tenha deixado claro que serão muito próximos aos da linha Volkswagen Constellation, principal concorrente do Cargo 2012.

Versão do 1932 cabine leito do Ford tem motor de quatro cilindros