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Estado de Minas

Espaço do leitor - 06/05/09

Reservamo-nos o direito de editar as cartas e e-mails


postado em 06/05/2009 18:49

Ford EcoSport XLS 1.6
Leitor reclama que falta desempenho compatível
Fernando José Soares de Resende - Conselheiro Lafaiete - MG

Adquiri, em fevereiro deste ano, um Ford EcoSport XLS 1.6 Flex, junto à concessionária NewFor, de Conselheiro Lafaiete, sendo que este veículo encontra-se hoje com 1.050 quilômetros. Em minha primeira viagem, ao tentar ultrapassar um caminhão, estando em terceira marcha, senti que o automóvel não conseguia velocidade. Mudei para a segunda marcha e acelerei para completar a ultrapassagem, e o veículo começou a engasgar. Depois desse ocorrido, passei a observar que o EcoSport demorava para retomar a velocidade, estando em qualquer marcha. Retornando à minha cidade, procurei a revendedora e o responsável pela oficina me informou que o novo modelo do EcoSport vinha com um "limitador" de rotação (em 7.000 rpm) para evitar danos ao motor. Em uma segunda viagem, notei o mesmo problema nas ultrapassagens e nas subidas. O carro não conseguia desenvolver uma velocidade compatível com a de um veículo equipado com motor 1.6. Testei esse novo modelo em uma reta apenas e constatei que a velocidade máxima que ele atinge é de 140 km/h. Procurei novamente a revendedora NewFor e, depois de dois dias de teste, fui informado que nada encontraram no veículo. Dessa vez, a informação passada foi a de que a Ford fez uma mudança na caixa de marcha do novo EcoSport, fazendo com que as marchas ficassem "alongadas", priorizando a economia de combustível e sacrificando o desempenho.

Entrei em contato com a Ford por meio do Call Center Char, mas nada foi resolvido. Eles pediram para deixar o carro novamente na NewFor, que tudo seria comunicado à fábrica. Cada vez que levo o carro na autorizada, obtenho uma explicação diferente. Estou inseguro para realizar ultrapassagens.

NewFor
Informamos que o veículo foi atendido pela NewFor, onde foram feitas as análises necessárias, não localizando quaisquer irregularidades no funcionamento do veículo. O automóvel foi entregue em perfeitas condições de uso em 17 de março.

Ford
Esclarecemos que todos os veículos equipados com Módulo Eletrônico de Controle do Motor cortam a injeção de combustível quando o motor atinge a rotação máxima especificada, com o veículo operando em condições normais (em movimento). No caso do motor RoCam 1.6 Flex, ocorreram mudanças na relação de marchas, para um melhor aproveitamento do torque/potência do motor. Vale salientar que as variações de relação de marchas tornaram a primeira e segunda marchas mais curtas e a quarta e quinta mais longas, sendo compensadas para a relação de coroa e pinhão, onde mantivemos as mesmas relações de marchas alta, ou seja a mesma velocidade final. Nesse caso, a operação do veículo deverá ser feita de forma diferente, aproveitando esse aumento de torque/potência do motor, o que torna sua condução mais esportiva ou econômica.



Frontier
Dono alega desgaste prematuro e fabricante aponta mau uso
Bruno Queiroz Sander - Belo Horizonte

Tenho uma Frontier SEL 07/08, com câmbio manual, adquirida em 31 de janeiro de 2008. Um ano depois da compra, com apenas 26.000 quilômetros, em uma viagem para o litoral, subitamente, sem apresentar nenhum sinal, acabou a embreagem completamente. Em virtude disso, fui obrigado a mandar o carro rebocado para Belo Horizonte e voltar de táxi da Bahia. No mesmo mês, na concessionária Nissan de Belo Horizonte, foram trocados o disco e o platô de embreagem, gerando um custo de R$ 1.727,33 (incluindo mão de obra), que não foi coberto pela garantia. Recentemente, em 18 de março, quando trafegava pela BR 381, a embreagem acabou novamente e a picape teve que ser rebocada, mais uma vez, até Belo Horizonte. Agora, pouco mais de dois meses desde a primeira troca de embreagem, com 30.000 quilômetros (com todas as revisões em dia), a concessionária Misaki apresentou-me um orçamento de mais de R$ 6 mil para a troca do "kit embreagem". Segundo a Nissan, é necessária a troca do volante do motor (que a garantia de fábrica deveria cobrir) e a troca do disco, platô e colar da embreagem (que ainda encontra-se na garantia legal de 90 dias desde a última troca). Mas a Motorsan recusou-se a efetuar os serviços em garantia e exige o pagamento desse valor absurdo para consertar o veículo. Acho um ultraje adquirir um veículo zero km com a “propaganda” de três anos de garantia sendo que, quando preciso da tal garantia, sou tratado com grande descaso pelo fabricante.

Misaki
Tendo em vista avaliação técnica realizada no veículo do cliente, o reparo do conjunto de embreagem, a título de garantia, foi negado pela Nissan do Brasil devido a indícios técnicos de mau uso do conjunto de embreagem. Informamos que o cliente faz uso indevido do veículo em condições extremas de competição e expedições, o que tende a confirmar o diagnóstico técnico dado pela Nissan do Brasil.

Nissan
A Nissan esclarece que a garantia de três anos dos modelos Frontier cobre todos os custos para o reparo de incidentes causados por problemas de qualidade, como falhas de material, montagem, fornecedor e peças. Porém, neste caso específico, a avaliação do veículo, feita na concessionária autorizada Nissan, aponta o incidente como consequência de mau uso, resultado de alterações das características originais do utilitário, o que não consta na cobertura da garantia. O desgaste do sistema de embreagem foi acentuado devido ao aumento do torque e potência do motor aliado ao aumento do diâmetro dos pneus e levantamento da suspensão, agravado pelo uso contínuo em off-road, evento considerado severo e/ou competição. O cliente já foi informado e o laudo do fabricante encontra-se à disposição na concessionária.

NR.: Segundo o leitor, foi obrigado a arcar com o valor do conserto do veículo.



Fox
Proprietária fica indignada com problema na embreagem
Laura Pastor Morato Dias - Belo Horizonte

No fim de janeiro do ano passado, adquiri, na Carbel, meu segundo veículo Fox. Quando realizei a segunda revisão do carro, em janeiro deste ano, relatei uma deficiência no funcionamento da embreagem ao consultor da Carbel, mas, na época, nenhum reparo foi realizado. Após 261 quilômetros rodados, ocorreu a perda total do conjunto. Retornei à concessionária, em março, para a troca total da embreagem. Fui obrigada a arcar com todas as despesas referente a esse reparo, cujo valor foi pouco superior a R$ 1 mil. A Carbel justificava a cobrança acusando mau uso do veículo, isentando-se assim da responsabilidade. É muito conveniente para a Volkswagen e para a Carbel usarem esse argumento para não arcar com problemas de conjuntos defeituosos. É surpreendente que, após rodar pouco mais de 200 quilômetros, o carro apresente um defeito tão grave que, inclusive, havia sido reclamado na segunda revisão, sem ter sido reparado. Noto assim, a falta de responsabilidade da Volkswagen e Carbel, em relação aos seus produtos e clientes, confirmada também por um caso publicado na seção de cartas do caderno Veículos do jornal Estado de Minas, na edição de 14 de março deste ano, no qual o leitor relatou problemas semelhantes e também sem solução.

Volkswagen/Carbel
O inconveniente reclamado pela cliente não se caracteriza como falha de fabricação ou material do nosso produto. Inclusive, o marido da cliente acompanhou todo o processo e, após receber os devidos esclarecimentos, autorizou a execução dos serviços necessários.

NR.: A leitora informou que, para realizar o reparo, teve que arcar com os custos.



Fiat
Botões do som do Idea descascam e fabricante não troca em garantia
Amanda Ribeiro de Deus C. C. Figueiredo - Belo Horizonte

Tenho um Fiat Idea ELX, ano 2006, hoje com 11.350 quilômetros. Já tive vários problemas relativos a ruídos internos, os quais foram, parcialmente, solucionados pela concessionária Fiat Tecar. Um tempo depois desse problema, notei que os botões indicativos dos números no meu som mp3, original da fábrica Fiat, estavam todos descascando. A frente do som, que é preta, estava quase toda branca. Levei o carro à Tecar, no bairro Sion, que, prontamente, retirou a frente do som e se dispôs a efetuar a troca, sem nenhum custo, visto que o mesmo defeito já tinha sido constatado em outros veículos da Fiat, conforme palavra do funcionário da concessionária. Sua única exigência foi pedir alguns dias, pois o produto para a troca viria de São Paulo. Após cerca de 10 dias a troca foi realizada. Recentemente, contudo, peguei o meu carro na Tecar, no Anel Rodoviário, onde havia sido deixado para reparo e, no caminho de volta para casa, percebi que a frente do som estava novamente descascando (o rádio, inclusive, tinha sido programado em outras estações). Como já estava longe e atrasada para o trabalho, passei mais tarde na Tecar Sion e informei o problema. Infelizmente, o local estava lotado e a funcionária me informou que o sistema estava fora do ar e, portanto, eu deveria agendar um horário depois. Disse-me ainda que, estando o veículo fora da garantia, o caso teria que ser reavaliado, mas que, por ser um problema reincidente, a Fiat poderia avaliar a possibilidade de efetuar novamente a troca sem custos para mim. Liguei para a Tecar do Anel Rodoviário e o funcionário se isentou do problema, dizendo que eu poderia levar o carro para que o gerente avaliasse o fato, mas que provavelmente nada poderia ser feito. Enfim, seria a minha palavra contra a dele. Já liguei para o 0800 da Fiat e expliquei o problema para o atendente, que informou que o caso seria avaliado e depois, sem prazo confirmado, a Fiat entraria em contato para me dar uma posição. Enfim, um carro tão pouco rodado, que tem até cheiro de novo, já está assim, imaginem se eu rodasse muito…

Fiat/Tecar
Fizemos diversas tentativas de contato com a cliente, porém, sem sucesso. Colocamo-nos à disposição pela Central de Relacionamento Fiat, para esclarecimentos a respeito da questão apresentada.

NR: A leitora informou que a Fiat não lhe deu um retorno a respeito do caso. Para solucionar o problema, ela foi obrigada a levar o veículo em uma oficina especializada em sons automotivos e arcar com os custos do reparo.

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