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Estado de Minas HOT HATCHES

Conheça os detalhes do Corolla GR e do Civic Type R, confirmados para 2023

Apimentados, Toyota Corolla chega na inédita carroceria hatchback, enquanto a nova versão nervosa do Civic é quase um cupê. Confira qual deles te agrada mais


postado em 03/05/2022 07:00 / atualizado em 05/05/2022 16:01

(foto: Toyota/Divulgação)
(foto: Toyota/Divulgação)


A rivalidade entre Toyota Corolla e Honda Civic no Brasil vem sendo construída desde a reabertura do mercado, na década de 1990. Em 2023, os modelos voltam a se enfrentar por aqui, mas em versões apimentadas. Enquanto a Toyota já confirmou que pretende trazer a versão GR incorporada no Corolla hatchback, a Honda não demorou para prometer o Civic Type R para os brasileiros. Se você é um entusiasta da velocidade, esses podem ser candidatos à sua garagem, vamos conhecê-los?

(foto: Toyota/Divulgação)
(foto: Toyota/Divulgação)


Corolla GR

“GR” é a sigla de Gazoo Racing, que é a divisão de veículos esportivos da Toyota. Vale aqui já fazer a devida diferenciação entre o Corolla RS que está para chegar e o pacote GR-Sport do Corolla sedã atual, que se trata apenas de um esportivado, ou seja, um veículo com visual esportivo, mas com o mesmo desempenho das demais versões.

(foto: Toyota/Divulgação)
(foto: Toyota/Divulgação)
O Corola RS faz a estreia da carroceria hatchback no Brasil. O modelo traz debaixo do capô um motor 1.6 turbo de três cilindros, com injeção direta de combustível, que fornece potência de 304cv a 6.500rpm e torque de 37,7kgfm entre 3.000rpm e 5.500rpm. O câmbio de seis velocidades também é para entusiastas, com trocas manuais e engates curtos.

(foto: Toyota/Divulgação)
(foto: Toyota/Divulgação)
O sistema de tração integral tem nome, “GR-Four”, e foi desenvolvido em provas de rali. O motorista do Corolla GR pode escolher entre três modos de distribuição do torque entre os eixos dianteiros e traseiros: no dia a dia, o ajuste pode ser o 60:40 (60% no eixo dianteiro e 40% no eixo traseiro); para uma “pegada” mais esportiva e emocionante, a configuração indicada pela Toyota é a 30:70, com mais torque na traseira, para desafiar circuitos sinuosos; com foco na estabilidade, a configuração 50:50 é a melhor escolha para uma tocada rápida, como em circuitos.

A suspensão dianteira é do tipo McPherson, enquanto a traseira recebeu a configuração Duplo-A. As rodas de 15 raios têm aro de 18 polegadas, calçando pneus largos e de perfil baixo. De acordo com a Toyota, o Corolla GR recebeu diversos reforços estruturais. O trabalho aerodinâmico também foi levado a sério, com o fluxo de ar controlado desde o “nariz” do veículo, passando por saídas funcionais e até pelas saias laterais, reduzindo o arrasto e induzindo o downforce no aerofólio.

(foto: Toyota/Divulgação)
(foto: Toyota/Divulgação)
O interior tem um quadro de instrumentos digital de 12 polegadas que traz informações como o modo de tração, pressão do turbo, indicador de marcha e conta-giros. O sistema multimídia tem tela de 8 polegadas e oferece conexão com a internet. Apesar do foco na performance, o Corolla GR traz vários assistentes semiautônomos no Toyota Safety Sense 3.0. O preço do modelo ainda não foi divulgado no mercado americano.


Civic Type R
(foto: Honda/Divulgação)
(foto: Honda/Divulgação)


O Type R baseado na nova geração do Civic ainda nem chegou a ser apresentado, mas o modelo deve ser lançado ainda esse ano. Sua chegada ao mercado brasileiro é planejada para 2023. Trata-se da primeira vez que a versão mais nervosa do modelo chega oficialmente por aqui, já que a marca japonesa sempre optou pela divertida (porém, com desempenho inferior) configuração Si.

Ainda não existe nenhuma imagem limpa dessa geração do Type R, apenas as fotos do modelo camuflado na pista. O que é possível perceber na carroceria sem muitos detalhes aparentes é que se trata de um hatch com visual esportivo e agressivo, quase um cupê de quatro portas.



Quase nenhuma característica técnica do modelo foi confirmada pela Honda, mas a expectativa é que o Civic Type R traga sob o capô uma evolução do motor 2.0 turbo que já vinha sendo usado, em conjunto com um câmbio manual de seis marchas. Portanto, aguarde um pouco mais que os 320cv de potência e 40,7kgfm de torque que o bloco anterior entregava, já que o modelo superou em quase um segundo o recorde da geração anterior no circuito de Suzuka, no Japão.

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